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Fiat Grand Siena

O grande lançamento da Fiat para este ano finalmente mostra as caras, exibindo o resultado de um investimento de 700 milhões de reais, conforme divulgou o presidente da marca, Cledorvino Belini. Derivado do Palio desde 1997, quando foi apresentado, a fabricante agora quer distanciar o Siena do hatch e conquistar clientes de categorias superiores - incluindo interessados no Linea. Por isso, em um esforço conjunto dos centros de estilo da Fiat na Itália e no Brasil, o sedã agora tem desenho exclusivo. "Nossa ideia foi elevar o patamar do carro", diz Carlos Eugênio Dutra, vice-presidente da Fiat Auto Argentina. Pensando nessa diferenciação, a Fiat lhe conferiu o título de Grand Siena, condecoração inserida com discrição na carroceria por meio de um "Grand" colado nas colunas traseiras. Entretanto, no documento o Siena continua registrado com o mesmo nome, e viverá ao lado do antigo Siena EL, equipado com motores 1.0 e 1.4. Em relação ao modelo anterior, o recém-chegado cresceu 6,1 cm na largura, ganhou 13,5x cm no comprimento e ficou 5,3 cm mais alto. Além do aumento nas dimensões externas, a lista de equipamentos também ficou mais generosa. É o primeiro sedã compacto a vir de série com freios ABS e airbags, equipamentos disponibilizados desde a versão de entrada. Quatro versões serão oferecidas, com duas opções de motor e dois tipos de transmissão. A Attractive 1.4 abre o leque de opções, seguida pela Essence 1.6 16V manual, Essence 1.6 16V Dualogic e Tetrafuel 1.4 - esta última voltada para frotistas. Toda a produção será feita na fábrica de Betim (MG). Geralmente atenta aos anseios dos clientes, a Fiat demorou a se renovar na seara dos sedãs compactos. Teve de aprender a dividir o mercado com o Renault Logan e o Volkswagen Voyage, mas a dupla não conseguiu abalar seu segundo lugar no ranking de vendas. Nos últimos meses, o tempo fechou. As chegadas de JAC J3 Turin, Nissan Versa e principalmente Chevrolet Cobalt derrubaram o Fiat de sua posição. Por isso, o Grand Siena entra em campo em boa hora para reforçar a defesa. Seguindo a receita que alia espaço a conforto e a preço convidativo, o Grand Siena não chega a inovar, mas vai além da concorrência por oferecer o mesmo que os demais, sem descuidar da embalagem. À tríade de atributos vendedores, a Fiat acrescentou um design atraente, até então um diferencial praticamente extinto entre os familiares pequenos na faixa dos 40 000 reais. Os adeptos de veículos desse tipo, um público predominantemente masculino, casado e com filhos, têm seus sedãs compactos como o único carro da família. Mais exigentes, passaram a não abrir mão de equipamentos de conforto e segurança, como direção hidráulica, ar condicionado e freios ABS. Na versão Attractive, o ar é opcional, assim como rodas de liga, sensores de chuva e de estacionamento e vidros elétricos na traseira. A Fiat não esconde que o novo Siena irá chamar a atenção de potenciais interessados pela versão mais barata do Linea, que parte de 56990 reais, mas afirma que esse "canibalismo" já foi levado em conta. O visual caprichado inclui cintura alta nas laterais e vincos que marcam a carroceria, subindo até a parte superior da tampa traseira, que faz as vezes de spoiler. Os faróis dianteiros são elevados, como o chinês JAC J3. Vistos de lado, os vincos copiam o estilo do Palio, um esforço que envolveu o design, a engenharia e o setor financeiro com o objetivo de aproveitar componentes do hatch. As portas dianteiras, o para-brisa, parte do painel e alguns components mecânicos, como peças da suspensão dianteira, são os mesmos. Na traseira, a base é do Punto. A cabine lembra bastante o irmão que a Fiat evita citar. O cuidado com detalhes estéticos agrada, trazendo ao pequeno uma elegância que os rivais não têm. Anéis cobertos com um acabamento cromado fosco envolvem as saídas de ar, contornam a alavanca do câmbio e os alto-falantes. Um aplique plástico instalado no painel muda conforme a versão escolhida, recurso adotado no lançamento do novo Uno - o Versa tem painel idêntico ao do March. No total, seis bocas dão vazão ao sistema de ventilação. As duas superiores no meio são fixas e estão apontadas para o alto. O objetivo é melhorar o conforto térmico de quem viaja atrás. A Fiat afirma que o ar-condicionado ficou 12% mais eficiente, graças a um novo sistema de calibragem adquirido pela fábrica. O quadro de instrumentos passou a vir com uma tela de LCD com luz branca, solução mais atraente que o tom laranja usado por mais de uma década. A alavanca interna que abria o porta-malas, junto à porta do motorista, sumiu. Restou apenas o comando que abre o bocal de abastecimento. Agora, para abrir a tampa do bagageiro, basta pressionar o logotipo da marca, que camufla um botão elétrico. Atrás, o assento do banco não é bipartido e não há cinto de três pontos no meio. No porta-malas, houve o acréscimo de 20 litros, chegando agora a 520. A nova capacidade supera o Renault Logan, mas fica atrás do Chevrolet Cobalt, que tem 563 litros. De série, a Essence 1.6 tem ar-condicionado, rodas de aro 16, banco do motorista com regulagem de altura e, no caso da versão Dualogic, controle de velocidade de cruzeiro. Opcionalmente, é possível equipá-lo com borboletas atrás do volante para realizar as trocas de marcha. A configuração Tetrafuel já vem com ar-condicionado e direção hidráulica de série e teve um incremento de potência. O motor passou a desenvolver 75 cv, ante os 68 do anterior. Em 2011, o Siena respondeu por 12% das vendas da Fiat, com cerca de 90000 carros comercializados. Agora, a meta é aumentar a participação do sedã, já que esse número incluirá o lançamento e também o anterior. O Siena Fire, ainda com o "rosto" de duas gerações atrás, sai de linha.
                      

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