Em suas versões a álcool e gasolina, os motores empregados foram os famosos 4.1 litros (250 pol. cúbicas) de 6 cilindros em linha, adotados no Opala. Possuiam baixa potência específica, mas tinham como característica principal o torque em baixas rotações, além da reconhecida fama de duráveis. Em 1995, uma evolução desse motor, preparado pela Lotus inglesa para o Omega, passou a equipar as pickups, mas somente na versão a gasolina. Utilizava um moderno sistema de injeção sequencial multiponto Bosch Motronic, trazendo maiores valores de torque e potencia com um consumo de combustível mais contido, e menor emissão de poluentes. As versões a diesel empregaram inicialmente o Perkins Q20B, um motor de 3.9L de 87cv e 4 cilindros, também utilizado na Série 10 anterior. Em 1990, esse motor cedeu lugar ao Maxion S4, também de 4 cilindros, mas com 4litros, nas versões aspirada, com 90cv e na nova versão Turbo S4T, de 125cv, para concorrer com a Ford F-1000 Turbo. Em 1995, a Maxion reformulou a versão turbo para enquadrá-lo à norma Euro-II de emissões, em razão de suas exportações para o mercado Europeu. O novo motor passou a se chamar S4T-Plus, agora com 150cv. As caixas de mudanças eram fornecidas pela Clark, inicialmente com 4 marchas (até 1990) e posteriormente com 5 marchas. Somente a versão com o motor S4T-Plus utilizou um outro modelo de caixa de mudanças, uma ZF S5-42, de 5 velocidades. Em 1990 foi lançada uma esperada versão das pickups com tração nas 4 rodas. Desenvolvido pela QT Engenharia de São Paulo, era um sistema com suspensão independente na dianteira, por barras de torção em lugar das molas helicoidais, rodas-livres e acionamento mecânico por alavanca. Entretanto, essa versão não foi um sucesso de vendas, em virtude da baixa confiabilidade do sistema. O fim da Série 20 marca o encerramento da acirrada disputa entre a Ford e a Chevrolet pelo mercado brasileiro de utilitários. Pouco tempo depois do final de sua produção, a Ford também substituiria a F-1000, outro ícone dessa época, pela moderna F-250. O nome D20 ainda seria reutilizado pela Chevrolet na Silverado, num tentativa de alavancar as vendas desse modelo.
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Chevrolet D20
A Série 20 foi uma linha de veículos utilitários de grande porte produzidas pela General Motors do Brasil no período de 1985 a 1997, sob a marca Chevrolet. A linha era composta por versões pickup, de cabine simples ou dupla, com caçamba longa ou curta, e dois SUV de 3 (Chevrolet Bonanza) ou 5 portas (Chevrolet Veraneio). A Série 20 foi a remodelagem da Série 10, que a antecedeu. O mercado de utilitários era acirradamente disputado entre a Ford e a Chevrolet, e a Série 10 já demonstrava sinais de cansaço perante sua concorrente, a série de utilitários "F" da Ford. Em 1985 são lançadas as pickups e em 1989, os utilitários. O grande destaque da nova série era o moderno desenho, típico dos veículos da década de 80, com linhas retas e cantos arredondados, faróis quadrados do Opala, grade frontal moldada em plástico, assim como a ponteira dos para-choques dianteiros. As dimensões da carroceria aumentaram em 100mm na altura e na largura, em relação a Série 10. Comprimento, entre-eixos e as bitolas dianteiras e traseiras foram mantidas, pois o chassi era o mesmo da versão anterior. A nomenclatura das pickups era de acordo com o combustível utilizado: D-20 para as versões a diesel, A-20 para as versões a álcool e C-20 para as versões a gasolina. Em 1993, ocorreu uma nova reformulação no visual, com o emprego de faróis no formato trapezoidal, uma nova grade dianteira e um novo painel frontal. Em 1995, a linha de montagem, que anteriormente ficava em São Caetano do Sul, passou para a fábrica de Cordoba, na Argentina, sob o regime CKD. Sem fôlego para enfrentar a concorrência dos SUVs importados, os utilitários Chevrolet Bonanza e Chevrolet Veraneio foram descontinuados. Nesta ocasião a versão a Alcool A-20 também foi descontinuada, por causa da baixa demanda por veiculos com esse combustivel. A versão a gasolina, entretanto, ganhou o renovado motor 4.1 com injeção multi-ponto, derivado do Omega Em 1997, as pickups são descontinuadas, para ceder o lugar à Silverado, de desenho mais moderno e acabamento mais luxuoso. Em todos os modelos, eram empregados a mesma mecânica simples, resultando na fama de robustez desses veículos. Seu chassi era composto por duas vigas de aço estampado em formato de "U", unidas por travessas. A suspensão dianteira era independente, com o uso de bandejas superiores e inferiores, molas helicoidais e amortecedores telescópicos de dupla ação. Na traseira, era utilizado um clássico sistema com eixo diferencial rígido, feixes de molas e amortecedores hidráulicos de dupla ação. O sistema de freios era composto por dois circuitos hidráulicos, com discos na dianteira, e tambores na traseira. O sistema possuia uma válvula proporcionadora traseira, destinada a equalizar a pressão exercida sobre os tambores traseiros de acordo com a carga do veículo. Em 1995, as pickups ganharam um sistema RWAL (Rear Wheel Anti-Lock) para aumentar a eficácia dos freios traseiros. Para fins de marketing, esse sistema foi denominado ABS-T.
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