Problemas Comuns
Da união de proprietários e trocas de informações foram identificados alguns problemas menores que incomodavam seus proprietários puderam ser crônicos nos carros. Alguns desses pequenos inconvenientes são:
- 1) Entupimento do "pescador" do tanque de combustível causando falhas no motor ao se fazer curvas à direita; (problema só verificado em veículos à álcool. Basta desmontar o tanque e lavá-lo com gasolina. Recomenda-se procurar um mecânico caso não disponha de elevadores, habilidade e ferramental apropriado. RISCO ELEVADO DE INCÊNDIO OU EXPLOSÃO)
- 2) Quebra da solda da mola da porta (solda ao para-lama dianteiro) que frequentemente ocorrre na porta esquerda; (Na ocorrência da ruptura a mesma peça, porém do Celta, deixa a conexão mais robusta, pois ao invés da solda, utilizam-se parafusos)
- 3) Folga dos pinos das dobradiças das portas, causando ruído em vibrações.
- 4) Fadiga dos retentores de válvula no cabeçote, ocasionando queima de óleo - e a consequente e momentânea liberação de fumaça b ranca azulada - quando o veículo permanece quente e por algum tempo em baixa rotação;
- 5) Espaço no banco traseiro mais adequado para apenas dois passageiros; (especialmente nos modelos conversíveis)
- 6) Atrito do pneu com a lata do paralamas traseiros em casos de alteração da roda original, sem obedecer ao offset apropriado, que é de 49 mm (mais comumente indicado nas rodas como "ET 49" ou "Offset 49"). (Apesar de cond enável, uma solução adotada nestes casos é o "rebatimento" do paralama, processo no qual a aba interna é dobrada para dentro)
- 7) Após vários anos de uso o carro geralmente apresenta falhas no motor ocasionadas por uma trinca na bonina do distribuidor. Quase nunca é visível, é altamente critica pois faz o consumo aumentar muito; (Notam-se falhas no funcionamento do motor principalmente nas baixas rotações, em situações de exig ência de torque e temperatura elevada.
- 8) A partir do último semestre de 2006, estão registrados relatos sobre Kadetts EFi produzidos em 1993 e 1995 com dificuldades de partida por falta de ignição. A solução deste problema ainda permanece uma incógnita visto que proprietários empregaram abordagens distintas em relação à falha. Pode-se, entretanto, destacar que algumas peças foram alvo de atenção especial e em muitos casos trocadas todas elas: Bobina de Ignição, Bobina Impulsora, Tampa do Distribuidor , velas e seus respectivos cabos. Não foi necessariamente bem sucedida a solução, há relato de persistência da falha. Nestas ocasições uma boa revisão do alternador (regulador de tensão, placa, rolamentos, bornes, fixação) é altamente recomendada. Aos proprietários que enfrentam esta dificuldade fica a dica de solução paliativa: Após um breve girar do motor utilizando o método de "partida no tranco" (não é necessária a partida, basta soltar um pouco a embreagem para que o motor 'vire' um pouco) basta ligar a chave que a ignição se fará presente. Aos proprietários de Kadetts à álcool um alento: Desconectando o conector do sensor de temperatura (ligado ao fam oso "cebolão") transforma-se o injetor de gasolina num "termômetro" do problema: Se não injetar gasolina, está sem ignição (problema presente). Se injetar gasolina, há ignição (problema ausente).
- 9) O módulo HEI costuma "queimar" depois de u m ano de uso (dependendo do quanto o carro roda). O ideal é manter um sobressalente no porta-luvas, pois quando isso ocorre o motor apaga e o carro não pega mais.
História
Lançado em 1989, o Kadett despertou um certo interesse nos brasileiros - o que explica a produção do modelo até 1998 - apesar de manter nesses anos todos seu design quase intocado. No mercado de veículos usados, apesar do estilo e projeto ultrapassados, ele tem seus adeptos. Seja para quem busca o segundo carro da casa, bem equipado, com baixo preço e um motor mais potente, seja para o c
asal que não quer gastar demais apenas para comprar um automóvel dotado de itens de conforto. A manutenção é o que mais seduz os proprietários, pois as peças de reposição, apesar de algumas serem difíceis de achar, custam pouco.
Kadett SL/E
Compacto e ao mesmo tempo espaçoso, no ano de 1992 foi considerado o carro do ano pela Revista Quatro Rodas.
Seu estilo esportivo se une ao clássico, formando uma linha esportiva porém confortável, como os vidros elétricos, travas, retroviso
res, desembaçador e ar condicionado de fábrica.
Seu motor 1.8 OHC, proporciona ótimo desempenho, podendo alcançar a velocidade máxima de 180 km/h reais (sendo 220 km/h no painel) nos modelos E.F.I., sua suspensão possibilita maior movimento na pista gerando confiança ao condutor, possibilitando ultrapassagens contínuas.
Sua performance é excelente, com uma carroceria que o mantem nivelado ao solo, dificultando assim o risco de capotagem e possibilitando maior aproveitamento por parte do condutor.
Há de se evidenciar que este modelo possuia, nos anos 90, a opç
ão de teto solar, coisa que até hoje é acessório de carro de luxo, além do câmbio automático de 3 velocidades.
Kadett GS
O Kadett GS, fabricado entre 1989 e 1991, era a versão esportiva do modelo, com todo o requinte do SL/E, porém equipado com motor 2.0 OHC, inicialmente disponível apenas a álcool. Vinha equipado com escapamento duplo, saídas de ar no capô, computador de bordo, painel na cor laranja com econômetro (vacuômetro), volante escamoteável, suspensão traseira a ar, teto solar opcional e freio a disco nas quatro rodas, também opcional, bancos Recaro, direção hidráulica, limpadores de pára-brisa aerodinâmicos, aerofólio exclusivo com limpador traseiro, entre outros ítens de série. Possuía parachoques distintos na cor do veículo, com faroletes dianteiros e luz de neblina tr
aseira, além de lanternas traseiras frisadas, com uma faixa preta entre elas, o que tornava o carro extremamente atraente. As exclusivas rodas 14" de liga leve em formato de "catavento" estão até hoje dentre as mais bonitas fabricadas pela GM, muito procuradas para equiparem também outras versões e modelos. O maior problema desta versão era a relação de marchas exageradamente curta nos primeiros anos de fabricação, que tornavam o consumo e o ruído nas velocidades mais altas muito elevados. A versão a gasolina veio em seguida, sob demanda dos consumidores. Esta versão nunca existiu no exterior, sendo uma versão equipada com carburador da versão GSi alemã, que já possuía injeção eletrônica.
Kadett Turim
A série especial Kadett Turim, lançado em 1990, comemorando a Copa da Itália, é uma versão que conta com alguns opcionais existentes no Kadett GS (fabricado entre 1989 e 1991) com o diferencial de ser um veículo de série limitada. Relativamente raro de ser encontrado pelas ruas, pode ser reconhecido por sua faixa cinza escuro na parte de baixo das portas e pára-lama traseiro, friso com as cores da Itália e a cor prata, única disponível. O Kadett Turim consistia em um SL/E com alguns ítens do GS, foi um série exclusiva da GM para a Copa do Mundo de 1990, na Itália. Esse modelo foi lançado durante uma época de forte recessão econômica, no auge do Plano Collor quando havia confiscado as poupanças do povo brasileiro.
Kadett GSi
O Kadett GSi foi desenvolvido e projetado pela Opel em 1987, com motor 2.0L de 16 válvulas que mais tarde foi tirado de linha pela Chevrolet. Chegou ao Brasil em novembro de 1991 como substituto do GS, ou seja, um GS com injeção eletrônica multiponto mas sem as 16 válvulas. O Kadett GSi vinha equipado com todos os itens do Kadett GS, mas agora com injeção eletrônica e um belo painel digital, sendo muito bem aceito no mercado brasileiro pelo ar de novidade. O modelo era disponível também na versão conversível, cuja montagem era finalizada na Itália. A versão GSI abandonou a faixa preta entre as lanternas traseiras, mas manteve itens de série do GS, como os bancos R
ecaro (no GSI de cor mais clara e agradável, com encostos de cabeça vazados), manteve as rodas parecidas com as do GS, porém mais arredondadas e modernas. Seu último ano de fabricação foi 1994 como modelo 1995. Nesta versão o interior foi melhorado, com comandos dos vidros nas portas e porta-luvas mais funcional. Perdia os exclusivos bancos Recaro. 1994 foi o seu último ano de produção, dando espaço ao Kadett Sport.
Kadett Sport
O Kadett Sport ficou pouco no mercado, apenas de 1995 a 1997, sendo criticado como o sucessor do GSi, pois houve um erro na estratégia de marketing, onde o Kadett Sport foi apontado como sucessor da versão GSi. As principais mudanças foram a potência e a tecnologia, de 121 cv e sistema de Injeção
Multipoint, passou a 110/116cv (álcool/gasolina) com Injeção SinglePoint, a justificativa da GM do Brasil foi de redução do custo do carro, mas foi pouco vendido pois o preço continuava alto. Além das mudanças mecânicas, o modelo perdeu os pára-choques exclusivos do GSi, os bancos Recaro e também não possuía opção de teto solar. Mas em 1997, recebeu o motor Powertech MPFi, somente à gasolina, que lhe rendia os mesmos 110cv dos GL e GLS.
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