Lada é uma marca da Avtovaz, uma fábrica de automóveis russa de Togliatti. O nome substituiu o original "Zhiguli", cuja fonética semelhante com "Gigolo" acabou por prejudicar as exportações. A marca ficou famosa no oeste da Europa com o Lada Riva, carro econômico vendido em grandes quantidades durante os anos de 1980-90. No entanto, modelos subseqüentes não conseguiram o mesmo sucesso.
Atualmente, a empresa mantém um acordo de cooperação semelhante a uma joint venture com a GM (General Motors - Alemanha), da qual recebeu investimentos para tirar do papel o novo Niva (VAZ 2123), que é montado nas dependências da Avtovaz, saindo da linha de montagem com o emblema da Chevrolet. O nome Niva, atualmente, pertence à GM, e o antigo Niva (VAZ 2121) passou a ser chamado de Lada 4x4.[1] Essa injeção não só possibilitou à fábrica russa ter um produto novo e de qualidade como também lhe deu fôlego para projetar no mercado um novo veículo, o Lada Kalina, nas versões hatch, sedan e station wagon, de inegável beleza externa e interna, à altura de seus similares de outras marcas internacionais.
Atualmente, a Lada ainda produz o famoso Riva, conhecido em alguns mercados (como o brasileiro) como Laika, em outros simplesmente como Lada 2105, devido ao seu baixíssimo preço e à sua grande aceitação. Também produz o Samara nas versões hatch 3 e 5 portas, conversível e sedan, o Samara II, nas versões hatch 5 portas e sedan, o Lada 110 (conhecido em alguns mercados como Aphalina), nas versões hatch 5 portas, sedan, station wagon, limousine, niva nas versões 2 e 4 portas e conversível, novo Niva e Lada Kalina nas três versões da gama, além de uma minivan, Nadesha, sobre a plataforma do Niva para 7 pessoas. Com a abertura da importação pelo então Presidente Fernando Collor de Mello, em 1990 o Brasil começou a importar da União Soviética os seguintes modelos:
- 2105 (Laika),
- 2104 (Laika Station Wagon), Lada Samara Hatchback de 3 ou 5 portas e Lada Niva.
Os seis anos (1990-1995) de sobrevivência da marca no Brasil foram de relativo sucesso, em razão do baixo preço e da carroceria funcional que se destacou principalmente entre os táxis.
Um dos motivos do fracasso da empresa foi o design considerado ultrapassado de seus veículos, que foi pouco aceito pelos consumidores brasileiros. Mesmo os preços acessíveis (cerca de US$ 6.850 para um Lada Laika 2105) não foram suficientes para manter a marca Lada presente no Brasil. O golpe fatal veio com alteração na cobrança do imposto de importação de automóveis em 1994, editada pelo então ministro da fazenda do governo Itamar Franco, Ciro Gomes, e que prejudicou empresas que não tinham fábricas no país.
Outro fator era a má tropicalização dos carros, que não vinham adaptados à gasolina com álcool vendida no Brasil. Era comum que apresentassem mau funcionamento e problemas de carburador. Ainda assim, podem-se encontrar muitos exemplares rodando nas grandes cidades brasileiras.
Em alguns países da América do Sul ainda é possível encontrar carros Lada 0km (Venezuela, Equador e Colômbia).
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