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Michael Schumacher
Michael Schumacher (Hürth-Hermülheim, 3 de Janeiro de 1969) é um automobilista alemão, sete vezes campeão da principal categoria do automobilismo. Em números absolutos, possui a maioria dos recordes da F1 e é considerado um dos maiores pilotos da história do automobilismo. Após três temporadas afastado da categoria que o consagrou, Schumacher retornou defendendo a Mercedes na temporada de 2010. Com apenas quatro anos, Schumacher ganhou seu primeiro kart, na pequena cidade de Kerpen, na Alemanha, onde seu pai administrava o kartódromo da cidade e onde o piloto começou a carreira. Apesar de sonhar em ser jogador de futebol, começou a competir com quatorze anos, iniciando sua carreira profissional aos vinte e dois anos. Em 1987, Schumacher iniciou sua carreira em monopostos na Fórmula König. Nesta época, recebia investimento de dezesseis mil marcos alemães por corrida, de Jürgen Dilk. Acabou campeão da categoria em 1987. Em 1988, disputou a Fórmula Ford e foi vice-campeão. Passou para a Fórmula 3, tendo Willi Weber como seu novo empresário. Em 1989, termina em terceiro no campeonato, e no ano seguinte conquista seu segundo título de categorias "de base". Após anos de competições, em 1990, Michael foi escolhido em um programa de formação de jovens pilotos promissores financiado pela Mercedes-Benz. Teve como companheiros o alemão Heinz-Harald Frentzen e o austríaco Karl Wendlinger. Terminou o campeonato em quinto. No final do ano, para aprimorar seu ritmo de corrida, a montadora decidiu dar-lhe um carro para o encerramento da temporada do DTM, em Hockenheim. Carro oficial, de fábrica, número 65. Mercedes-Benz 190 E 2.5/16 Evo 2, vencedor de cinco corridas no ano. Mesmo com o equipamento competitivo, Schumacher conseguiu só o 15º tempo nos treinos, quase 5s atrás do pole, Jelinski, da Audi. A corrida do jovem piloto durou apenas uma curva, mas uma curva que mudou a história daquela temporada. Michael bateu na traseira do BMW de Johnny Cecotto, líder do campeonato, que brigava pelo título com Hans Von Stuck. Com o abandono do venezuelano, Stuck venceu as duas provas, ficando com a taça. Schumacher, com o carro destruído, sequer pôde correr na segunda bateria. E o autódromo, lotado, sequer imaginava que aquele novato atrapalhado seria aclamado anos depois. Schumacher seguiu com a Mercedes em 1991. Disputou novamente o Mundial de Protótipos, vencendo uma corrida em Autópolis, no Japão. No meio do ano, mais uma oportunidade para correr no DTM. Seria no veloz circuito de rua de Norisring. Schumacher teve uma vez mais um carro oficial de fábrica, da equipe Zakspeed, com o francês Fabien Giroix e o alemão Roland Asch como companheiros. Asch fez a pole e largou na frente na primeira bateria. Schumacher foi apenas 19º no grid, terminando a corrida em 24º. Vitória do dinamarquês Kurt Thiim, da equipe... Mercedes. Com problemas mecânicos, Michael pouco correu na segunda prova do dia 30 de junho de 1991. Um mês depois, na pista montada no aeroporto de Diepholz, Schumacher voltou a ocupar um Mercedes no Alemão de Turismo. Da mesma equipe Zakspeed, carro número 20. Nos treinos, a mísera 21ª colocação. Pole-position para Jacques Laffite, também da Mercedes. E abandono para Schumy, logo no começo. Na segunda bateria, largando novamente em 21º, uma atuação discreta até o 14ª lugar, posição final. Os companheiros de Schumacher, Wendlinger e Frentzen, ingressaram na Fórmula 1 por intermédio da Sauber Mercedes, mas a estreia de Schumy seria antecipada. Jochen Neerpash permitiu que Schumacher participasse, no verão no hemisfério norte de 1991, da Fórmula 3000 japonesa, a assim chamada Fórmula Nippon, pela Scuderia Suntory Team Le Mans, em um Ralt RT23 - Mugen MF308. Em Sugo, Schumacher fez uma boa corrida, chegando em segundo lugar, atrás do norte americano Ross Cheever.
Em 1991 o piloto belga Bertrand Gachot foi preso por envolvimento em um acidente de trânsito. Sua equipe, a Jordan, ficou com uma vaga, que Schumacher assumiria no Grande Prêmio da Bélgica. Schumacher foi convidado a disputar a prova e em apenas uma corrida chamou a atenção de Flávio Briatore ao conquistar a sétima posição no grid de partida (a melhor posição do grid conquistada pela equipe Jordan no ano). Seu desempenho durante a prova, que não chegou a terminar, foi o suficiente. Briatore despediu o piloto brasileiro Roberto Pupo Moreno e contratou Schumacher, formando dupla com o tricampeão Nelson Piquet na Benetton. Nas temporadas de 1992 e 1993, Schumacher venceu duas corridas, terminando em terceiro e quarto nos respectivos campeonatos. Em 1994, conquistou seu primeiro título mundial por apenas um ponto quando, após diversas polêmicas envolvendo as equipes Williams e Benetton, culminando no Grande Prêmio da Austrália, onde colidiu seu carro contra o de Damon Hill, numa controversa manobra. Neste mesmo ano, Schumacher havia sido banido por duas corridas por ignorar a bandeira preta. A FIA, no entanto, foi acusada pela equipe Benetton de favorecer a Williams, tentando tornar a temporada mais competitiva. Ainda assim, é campeão pela primeira vez e a equipe Benetton consegue também estrear um piloto campeão, apesar de falhar com o título de construtores. Algumas das punições impostas a Schumacher nesta temporada nunca haviam sido aplicadas. No Grande Prêmio de Silverstone, casa de seu adversário, foi punido com um "stop and go" de cinco segundos e posterior desclassificação por ultrapassagem em volta de apresentação. Esta mesma decisão sofreu apelação pela equipe Benetton e foi anulada ainda durante a corrida, mas, apesar de anulada, acarretou nova punição inédita: banimento por duas corridas devido a desrespeito à bandeira preta. Nova polêmica foi no Grande Prêmio da Bélgica: uma surpreendente punição com desclassificação por possuir o assoalho do carro com desgaste um milímetro superior à margem de tolerância permitida no regulamento. A Benetton alegou que uma rodada de Schumacher durante a corrida teria alterado a medida. A FIA não aceitou as explicações e manteve a punição. Mas a suspeita de irregularidades em varias equipes relativas a presença de ajuda eletrônica foi indicada após investigação envolvendo Ferrari, McLaren e Benetton. Nos treinos para o GP da Europa, em Aida, a Ferrari admitiu ter usado controle de tração em seus dois carros, mas se retratou garantindo que não mais usaria o dispositivo eletrônico. Não houve punição por parte da FIA. Em Imola (corrida que vitimou Ayrton Senna), a FIA encontrou softwares ilegais nos carros da Benetton e McLaren que inicialmente haviam se negado a entregar os seus código fonte. No entanto, beneficiando-se de uma brecha no regulamento - que dizia que os dispositivos jamais poderiam ser usados durante os GPs, mas não especificava sobre a possibilidade de existência dos mesmos -, a Benetton não pôde ser formalmente acusada, pois não houveram provas de que esses mecanismos tenham sido usados nos eventos oficiais. Já a Mclaren, apesar de constatado o uso de um software ilegal no GP de San Marino não foi condenada pois, assim como a Benetton, a FIA considerou que a equipe acreditava que o dispositivo não era ilegal. A única infração comprovada foi a respeito da bomba de gasolina: no GP da Alemanha daquele ano, o carro de Jos Verstappen (companheiro de Schumacher na Benetton) foi incendiado: segundo a investigação da FIA, a remoção do filtro de segurança aumentava a fluência da gasolina para mais de 13 litros por segundo, ganhando 1 segundo em média por parada -- suspeita-se que a Benetton e Schumacher obtiveram vantagens através deste artifício naquele ano em corridas anteriores ao GP da Alemanha, inclusive o GP do Brasil, quando superou Senna nos boxes. Na audiência da World Motor Sport Council, que julgou a questão da ausência do filtro de combustível foi elucidado, entre outras questões, que o time Benetton recebeu uma carta enviada pelo fabricante (Intertechnique) da bomba de combustível instruindo a remover o filtro de combustível. Também concluiu-se que mais equipes, dentre elas a Larrousse, estavam operando sem o filtro de combustível. A FIA decidiu não punir a Benetton, desde que o filtro não fosse mais removido. Apesar das várias punições polêmicas e da guerra entre Benetton e FIA, pela primeira vez na história um piloto alemão foi consagrado campeão da Formula 1, e surpreendentemente com os motores Ford (algo que parecia impossível desde 1982 e que continua a ser nas temporadas atuais). Em 1995, o piloto continua na equipe Benetton, agora equipada com motores Renault mais potentes do que no ano anterior, e sagra-se bicampeão mundial com relativa facilidade. Este ano foi marcado pela espetacular vitória no Grande Prêmio da Bélgica, em que largara do décimo sexto lugar. Sua equipe torna-se campeã entre os construtores. Em 1996 o alemão transfere-se para a Ferrari, com a meta de quebrar o jejum da tradicional equipe: nenhum piloto havia sido campeão pilotando uma Ferrari nos últimos dezoito anos. Schumacher levou toda sua equipe técnica da Benetton (liderados pelo estrategista Ross Brawn). Em sua primeira corrida pela equipe italiana (Austrália), largou em quarto (atrás de seu companheiro, Eddie Irvine) e abandonou após trinta e duas voltas, devido a problemas em seus freios. Na corrida seguinte (Brasil), voltou a largar em quarto e, após um duelo com Rubens Barrichello, conquistou seu primeiro pódio pela Ferrari, ao completar a prova de Interlagos em terceiro. Na terceira etapa (Argentina), largou na primeira fila (segundo, ao lado de Damon Hill, o pole), mas não completou a prova devido a problemas mecânicos. Na quarta etapa (Europa), largou em terceiro e chegou em segundo, colocação final que repetiu na etapa seguinte (San Marino, onde conquistou sua primeira pole pela Ferrari). Em Mônaco, cravou nova pole-position, mas bateu ainda na primeira volta (nesta prova, apenas três carros chegaram ao fim, e o vencedor foi o francês Olivier Panis, com um Ligier). Finalmente, na sétima etapa (Espanha), em 2 de Junho de 1996, o alemão conquistou sua primeira vitória pela Ferrari, após largar em terceiro e dar um show de pilotagem debaixo de forte chuva. No restante da temporada, Michael conseguiu mais duas vitórias (Bélgica e Itália), somando, ao final da temporada, cinqüenta e nove pontos e finalizando o certame na terceira colocação, atrás somente dos pilotos da Williams, Damon Hill (campeão, com noventa e sete pontos) e Jacques Villeneuve (vice-campeão, com setenta e oito pontos). O campeonato de 1997 foi problemático para Schumacher. Na última corrida do ano, ele jogou seu carro contra o de Jacques Villeneuve, tentando tirar seu rival da competição, mas falhou e perdeu a corrida. A FIA entendeu que sua manobra foi antidesportiva e retirou-lhe o vice-campeonato (mas sem tirar-lhe os pontos e vitórias conquistadas). No final Villeneuve ficou com o título. Em 1998, Schumacher foi vice-campeão e viu o piloto finlandês Mika Hakkinen, da McLaren, sagrar-se campeão mundial de Fórmula 1 pela primeira vez. A temporada, no entanto, foi disputada até a última etapa, e poderia ter dado o tricampeonato para Schumacher se David Coulthard, no GP de Spa - Bélgica, não houvesse atirado com o alemão para fora de prova quando estava a ser dobrado, num grande prêmio disputado sobre um enorme dilúvio. Anos mais tarde, em 2003, após acidente semelhante envolvendo Fernando Alonso e David Coulthard, desta vez como vítima, o piloto escocês insinuou que causara o acidente de Spa intencionalmente, dando assim o título de pilotos ao companheiro de equipe. Em 1999, o piloto acidentou-se durante a primeira volta após a primeira largada do Grande Prêmio da Inglaterra, quando as rodas dianteiras travaram, impedindo o controle do carro que bateu violentamente no muro protegido por pneus. Schumacher fraturou a perna direita e ficou de fora de sete corridas, tendo perdido de forma irremediável o campeonato. Nessas sete corridas foi substituído pelo finlandês Mika Salo. Outro finlandês, Mika Hakkinen, sagrou-se bicampeão. O companheiro de Schumacher, o piloto norte-irlandês Eddie Irvine foi vice-campeão. Contudo Schumacher regressou a tempo das duas últimas corridas e ajudou a Ferrari a sagrar-se campeã de construtores após dezesseis anos sem títulos. Entre os anos de 2000 e 2004 ganhou cinco títulos consecutivamente, feito nunca obtido antes, nem mesmo por Juan Manuel Fangio. E de 1999 a 2004 sua equipe conquistou seis títulos consecutivos de construtores, um feito também inédito, graças em grande parte aos esforços de Michael Schumacher e sua equipe, Ross Brawn, Aldo Costa, Jean Todt, Rory Byrne, Rubens Barrichello e vários outros. Nesse período, em 2002 e em 2004, Schumacher ganha os campeonatos, conquistando diversos recordes, muitos deles inéditos. Em 2002, houve uma polêmica corrida da Áustria, em que a Ferrari obrigou Rubens Barrichello, seu então companheiro de equipe, a entregar a vitória a Schumacher. Rubinho o fez após a última curva, antes da linha de chegada. Apesar de ter sido feito por diversas vezes na história da categoria, o jogo de equipe, neste caso provocou uma intensa vaia no pódio, justificados pelo campeonato ainda em seu início e pela proximidade com a bandeirada final, fato que se fez sentir ainda mais quando Schumacher, envergonhado, trocou de lugar no pódio com Barrichello. Em 2005 Schumacher vence uma corrida, o Grande Prêmio dos Estados Unidos, disputado por apenas seis carros, após todos os carros equipados com pneus Michelin terem abandonado a corrida já que seus pneus não ofereciam garantias de segurança na curva que antecede a reta da meta. Com um carro problemático, em função da nova regra de pneus, termina a temporada na terceira colocação, atrás do espanhol Fernando Alonso e do finlandês Kimi Räikkönen. Em 2006 perdeu seu derradeiro campeonato para Fernando Alonso, numa disputa acirrada com o espanhol que mostrou que assim como Schumacher era um piloto muito rápido, constante e com raros erros em 2006. Superou a marca de pole positions de Senna e protagonizou, no Grande Prêmio do Mônaco, mais um acontecimento polêmico em sua carreira. Michael Schumacher ficou com sua Ferrari parada na saída da curva Rascasse, provocando uma bandeira amarela no local e prejudicando teoricamente a volta de seu principal adversário, o espanhol Fernando Alonso. Apesar de conquistar a pole-position, os comissários decidiram, após quase oito horas de reunião e análise, que ele deveria ser punido, largando da última posição. Esta Punição foi rebatida pelo chefe de equipe Jean Todt que alegou ter sido imposta sem qualquer evidencia real e apesar de o piloto ter feito nesta volta a melhor primeira parcial da qualificação. No GP de 2007 este mesmo incidente gerou nova discussão após o também piloto da Ferrari, Kimi Raikkonen, ter ficado preso no mesmo ponto do circuito, ainda que neste caso o carro tinha sido danificado na curva anterior. Apesar da punição, no dia seguinte conseguiria acabar a corrida em quinto lugar em uma de suas mais impressionantes performances. Sua última corrida foi no Grande Prêmio do Brasil de 2006, realizado em Interlagos, São Paulo, em 22 de Outubro de 2006. Apesar de ter tido vários problemas na sua Ferrari, o alemão fez questão de brindar todos os fãs de Fórmula 1 com uma das suas mais inesquecíveis corridas, realizando uma série de brilhantes ultrapassagens que o levaram a um quarto lugar final. Michael Schumacher se aposentou da Fórmula 1 conquistando praticamente todos os mais importantes recordes da categoria. O ano de 2006 foi a última temporada de Schumacher, e foi, segundo muitos especialistas, uma de suas melhores temporadas. Tanto ele como Alonso tiveram problemas mecânicos durante o campeonato, e a vantagem em desempenho do carro Renault no início de 2006 foi revertida em favor da Ferrari após polemicamente a FIA banir os amortecedores de massa utilizados pela Renault. No final ambos tiveram equipamento relativamente equilibrado pra disputar o campeonato que só foi decidido em Interlagos. Recebeu o Prêmio Príncipe das Astúrias, galardão concedido pela Fundación Príncipe de Asturias, na cidade de Oviedo, na Espanha. Em novembro, participou dos treinos pós-temporada na Espanha, pilotando o modelo utilizado pela Ferrari em 2007 (F2007), que deu o título de pilotos ao finlandês Kimi Raikkonen. Também em novembro veio ao Brasil participar do "Desafio das Estrelas" de Kart, realizado no Kartódromo dos ingleses, em Florianópolis. Sagrou-se campeão geral, fazendo o melhor tempo da competição, e vencendo a primeira das duas baterias disputadas. Na segunda bateria, após inversão das posições, largando em oitavo por ter sido vencedor da primeira bateria, chegou a disputar a liderança, porém envolveu-se em um toque com o então líder da corrida, Thiago Camilo (piloto da Stock Car), perdendo posições e chegando em sexto. Disputaram com ele diversos pilotos de várias categorias, entre eles Nelsinho Piquet, Felipe Massa, Rubens Barrichello, Luciano Burti, Lucas Di Grassi e outros pilotos brasileiros de renome. Schumacher volta a participar do Desafio Internacional das Estrelas, mas não consegue obter a vitória como no ano anterior. Na primeira bateria, largando em quarto lugar, perde posições na largada, e volta a se recuperar durante a prova, mas comete um erro e perde o controle ao passar por uma zebra, logo após ultrapassar Rubens Barrichello e assumir a segunda posição. Após rodar, tem seu kart atingido e a carenagem danificada. A prova acabou sendo encerrada antes do tempo por causa da chuva, com a vitória de Barrichello e Michael finalizando em quarto lugar. Na segunda bateria Schumacher abandonou a corrida, por problemas no seu kart. Felipe Massa, seu ex-companheiro de Ferrari, venceu a prova. O campeão do evento acabou sendo Barrichello pela somatória dos resultados. Após acidente com o piloto Felipe Massa, durante o treino classificatório para o Grande Prémio da Hungria, em que foi atingido na cabeça por uma mola que escapou do carro de Rubens Barrichello, Michael Schumacher chegou a ser anunciado como substituto enquanto o piloto brasileiro estivesse afastado. Ainda no hospital, Felipe Massa aceitou bem a decisão da substituição temporária por Schumacher. Porém com fortes dores no pescoço causadas por um acidente de moto em fevereiro e sem poder testar o Ferrari F60, Schumacher desistiu de voltar a F1. O substituto inicial de de Felipe Massa foi o italiano Luca Badoer, mas Giancarlo Fisichella assumiu o posto a partir do Grande Prêmio da Itália. No dia 23 de dezembro de 2009, a Mercedes GP anunciou na Alemanha o retorno do heptacampeão, aos 41 anos, à Fórmula 1. Michael Schumacher será piloto da Mercedes, equipe que surgiu após a compra da vitoriosa Brawn GP, por três temporadas e receberá sete milhões de euros. O veterano correrá ao lado do compatriota Nico Rosberg. Michael Schumacher e Rubens Barrichello são os pilotos mais experientes do Grid atualmente, sendo ambos os únicos pilotos que também correram com os grandes do começo da década de 90, como Ayrton Senna, Alain Prost, Niguel Mansell entre outros, além de serem os únicos que correram com o regulamento de não poder ser feito o reabastecimento durante as corridas. Durante sua longa carreira, Schumacher esteve envolvido em diversos incidentes, que causaram controvérsia. Schumacher tem sido condenado na mídia britânica por seu envolvimento em colisões que decidiram os títulos de 1994 e 1997. Os jornais alemães e italianos condenaram amplamente suas ações em 1997. O incidente de 1994 foi visto pela FIA como um incidente de corrida e não trouxe nenhuma sanção, mas o incidente de 1997 desclassificou Schumacher do campeonato.
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