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Rubens Barrichello
Rubens Gonçalves Barrichello, mais conhecido como Rubinho Barrichello (São Paulo, 23 de maio de 1972), é um automobilista brasileiro que, desde 1993 disputa o campeonato mundial de Fórmula 1, sendo o piloto mais experiente da história desta categoria. Barrichello guiou pela Scuderia Ferrari de 2000 a 2005, como companheiro de equipe de Michael Schumacher, desfrutando de um grande sucesso, incluindo terminar como vice-campeão em 2002 e 2004. A aposentadoria de Schumacher no final de 2006 fez de Barrichello o piloto mais experiente do grid e, no Grande Prêmio da Turquia de 2008, ele atingiu a marca de 257 largadas, tornando-se o piloto com maior número de corridas disputadas na Fórmula 1. Atualmente, igualou-se a Graham Hill como o piloto com o maior número de temporadas disputadas, com 18 no total. Após competir pela Brawn GP na temporada de 2009, ele foi confirmado para 2010 na equipe Williams,com a esperança de que ainda consiga seu primeiro título na categoria após 17 anos e/ou 18 temporadas disputadas. Rubinho conquistou cinco títulos brasileiros de kart, sendo considerado imbatível na época. Fez um ano de F-Ford no Brasil (1989), tendo vencido a primeira etapa em Florianópolis, circuito de rua e com pista molhada. No ano seguinte, foi competir na Europa. Foi campeão da Fórmula Opel em seu ano de estréia, 1990, com seis vitórias, sete pole positions e sete voltas mais rápidas. No ano seguinte foi campeão da Fórmula 3 inglesa, pela equipe West Surrey Racing, derrotando David Coulthard. Aos dezenove anos foi então para a Fórmula 3000 na qual terminou em terceiro lugar na classificação geral. Em 1993 iniciou sua carreira na Fórmula 1 pela Jordan, na qual em 1994 conquista seu primeiro pódio no GP do Pacífico em Aida e a sua primeira pole-position, no GP da Bélgica, em Spa-Francorchamps. No mesmo ano conquistou a sexta colocação do campeonato a frente de uma Williams, uma Benetton e uma McLaren, alguns dos melhores carros da época, sempre lembrando que na Benetton e na Williams, houve revezamento no 2º carro da equipe. Assim nenhum piloto fez mais que dez corridas na vaga de segundo piloto dessas equipes. Em 1995 conquistou seu melhor resultado até então, segundo lugar no GP do Canadá no circuito Gilles Villeneuve. Em 1997, após uma difícil negociação com a Benneton, onde ele quase cogitou ir para a Formula Indy, Jackie Stewart, que acabara de fundar sua equipe - a Stewart -, chama Barrichello para ser o primeiro piloto e ajudar no desenvolvimento do carro. Logo de cara consegue alguns feitos, como um 3º lugar no grid do Grande Prêmio da Argentina, e um segundo lugar em Mônaco, além de algumas grandes corridas como na Áustria. Em 1998, um carro mal construído acabou lhe rendendo muita dor de cabeça e apenas um 5º lugar no Canadá como melhor resultado. Já no ano seguinte a história foi outra, com um carro excelente e um grande motor foram três terceiros lugares, em Ímola, Magny-Cours e Nürburgring (1999). Uma 'pole position' Magny-Cours (a segunda da sua carreira) e 23 voltas na liderança do Interlagos, quando abandonou com o motor estourado. Logo em seguida, recebeu proposta da McLaren, a qual ganhou mais espaço no meio automobilístico mas não durou muito tempo, pois aceitou a proposta milionária da concorrente Ferrari. Em 2000, é contratado para correr pela Ferrari. Lá foi duas vezes vice-campeão mundial e venceu nove Grandes Prêmios. Em 30 de julho de 2005 é anunciada sua contratação pela antiga equipe BAR (depois Honda F1) para dirigir um dos carros da equipe a partir da temporada de 2006. Embora quase sempre tenha demonstrado ser um piloto competente, pesou contra ele o fato de a torcida brasileira procurar um sucessor para Ayrton Senna, feito que Rubens não conseguiu atingir, pois, não chegou a fazer frente a pilotos como Michael Schumacher e Mika Häkkinen. Grande parte da expectativa criada pela possibilidade de ele ser campeão foi alimentada pela imprensa brasileira e pelo próprio piloto que sempre fala de "suas chances" de vitória. Em sua passagem de seis temporadas pela Ferrari, sempre viveu à sombra de Schumacher, o qual efetuou o maior domínio de um piloto na Fórmula 1. Rubens Barrichello conseguiu sagrar-se vice em dois Campeonatos Mundiais de F1, em 2002 e 2004. Em 2004, apesar de não ter obtido o título, fez pontos suficientes para ser campeão com folga em quase todas as edições anteriores da competição (tornou-se então o segundo maior pontuador em um único campeonato da história da Fórmula 1). Em 2006, Rubens passou por uma período de adaptação na equipe Honda tendo, no início da temporada, resultados inferiores aos de seu companheiro de equipe o britânico Jenson Button. No decorrer da temporada as performances dos pilotos acabaram por se igualar, com supremacia de um ou de outro, dependendo do circuito. Isso aconteceu até o GP dos Estados Unidos, quando Barrichello empatou com Button no campeonato, somando 16 pontos. Mas na segunda metade do campeonato, o inglês foi bem superior. Button venceu 1 corrida, conseguiu outro pódio e somou 40 pontos, enquanto o brasileiro somou apenas 14, ficando atrás por 56x30, em pontos, no campeonato. Porém, em 2007, a equipe Honda não conseguiu criar um carro no nível das outras equipes da Formula 1 que tem orçamento anual semelhante ao seu. Rubens Barrichello passou o ano sem marcar nenhum ponto. Button conseguiu marcar 6. Em 2008, a equipe Honda também não criou um carro competitivo, mas ainda assim foi (pouco) melhor do que o de 2007, permitindo que Rubens Barrichello pontuasse em três provas (GP de Mônaco, GP do Canadá e GP da Inglaterra) e obtivesse pódio (3º lugar no Grande Prêmio da Inglaterra), graças a uma estratégia bem sucedida executada durante a corrida, onde a equipe trocou os pneus intermediários por compostos de chuva forte, que eram os mais adequados às condições da pista. Rubens Barrichello conquistou 11 pontos e Jenson Button 3 pontos. Após muitas especulações de que a Honda já estava abandonando a categoria (devido à crise financeira mundial, que culminou também na saída das equipes da Toyota e BMW (esta em 2009), eis que Ross Brawn compra todos os direitos da antiga equipe de Fórmula 1, pelo valor simbólico de uma Libra. Então Barrichello, tido como piloto aposentado no final de 2008, foi confirmado em 2009, para correr novamente ao lado de Button, na Brawn GP, equipada com motores Mercedes. Em 12 de Março de 2009, a bordo de seu Brawn GP, quebrou o recorde do circuito de Montemeló. Na sua primeira corrida pela Brawn GP, o Grande Prêmio da Austrália de 2009, terminou na segunda colocação,sendo seu companheiro Jenson Button o vencedor da etapa. Já na segunda prova deste ano, Barrichello, com a prova terminada a 24 voltas do final, acabou ficando na quinta posição, ganhando apenas metade dos pontos que ganharia se a corrida tivesse terminado sem problemas, ou seja: ganhou apenas 2 pontos. No Grande Prêmio da Europa de 2009, disputado em 23 de agosto de 2009 em Valência, na Espanha, Rubens conquista sua primeira vitória na temporada, a décima na carreira e a centésima de pilotos brasileiros na principal categoria do automobilismo mundial. Em 13 de setembro, consegue a segunda vitória em 2009, no Grande Prêmio da Itália, disputado no autódromo de Monza. Já em 17 de outubro, consegue fazer a pole position em casa, no GP do Brasil. Com o feito, Rubens faz a sua primeira pole do ano e a primeira em cinco anos, desde o GP da China de 2004. Ao final do GP do Brasil, na oitava posição,Rubens não conseguiu impedir que Jenson Button conquistasse o título da temporada e levar a decisão para o Grande Prêmio de Abu Dhabi. E no GP de Abu Dhabi, o último da temporada de 2009, viu o alemão Sebastian Vettel conquistar o vice-campeonato ao chegar apenas na quarta posição, enquanto o alemão venceu a corrida. Barrichelo terminou o campeonato com a terceira colocação e 77 pontos somados. Em 2 de outubro de 2009 a equipe Williams confirmou a contratação do piloto para a temporada de 2010 com opção também para 2011. Sua estreia pela nova equipe foi no Grande Prêmio do Bahrein de 2010, disputado em 14 de março, terminando a corrida na décima posição. Barrichello foi bastante elogiado no ínicio da temporada, pelo diretor técnico Sam Michael, pela ajuda que estaria dando no desenvolvimento do carro. Seus melhores resultados na primeira metade da temporada foram um quarto lugar no GP da Europa, em Valência, e um quinto lugar no GP Da Inglaterra, em Silverstone, quando superou carros mais rápidos que o seu.
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