A nova identidade visual da Renault chega ao Brasil pouco tempo depois de estrear na Europa. A notícia parece ser ótima, mas nem tanto. A marca misturou novos elementos com as peças de temporadas anteriores que tinha no armário. Por isso, apesar de uma nova geração do Clio já existir, nós continuaremos com o hatch lançado em 1999. Aos 13 anos, é a segunda vez que o compacto passa por um retoque. Uma plástica feita em 2003 atualizou a dianteira e alguns detalhes estéticos. É a mesma fórmula adotada para o modelo 2013. Mudaram os faróis, o para-choque e o capô. O logotipo da marca passou a ser envolvido pela entrada de ar que divide a dianteira. Na parte de baixo a grade trapezoidal, artifício de estilo que entrou na moda há três anos, também foi utilizada. Reconhecer as mudanças na traseira é difícil. As lanternas são as mesmas, mas trazem uma nova disposição de lâmpadas, cujos contornos são acompanhados por dois vincos horizontais na lataria para conferir volume à tampa. Na parte superior, a peça ficou maior para abrigar um brake-light embutido e, forçando a imaginação, para fazer as vezes de aerofólio. Por dentro, é preciso ser ainda mais atento na caça por novidades. O quadro de instrumentos foi renovado e agora tem mostrador digital de temperatura, combustível e um computador de bordo na lista de série. O botão do pisca-alerta e a tomada de 12 V foram deslocados para a frente da alavanca de câmbio. Esta, por sua vez, preserva os engates imprecisos, enquanto a falta de forro acústico faz parecer que o motor viaja ao lado do motorista. A garantia subiu para três anos. Como opcionais, apenas o ar-condicionado (2 500 reais) e a direção hidráulica (1 100 reais) estão disponíveis.
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